Mobilidade ocupacional no Brasil: uma análise das chances de mobilidade e inserção ocupacional segundo a origem, a cor e a situação de migração e não-migração para homens chefes do domicílio (1988-1996)

Autores

  • Lygia Gonçalves Costa

DOI:

https://doi.org/10.4013/4884

Resumo

Neste artigo, optou-se (i) por uma breve revisão teórica e empírica sobre estudos na área de estratificação e mobilidade no Brasil e por (i) analisar as chances de mobilidade e inserção ocupacional segundo a origem, a cor, e status de migrantes nordestinos na Região Sudeste, não-migrantes da Região Nordeste e não-migrantes da Região Sudeste. Para o teste de hipótese, foi utilizado um modelo Logit Multinomial por meio do qual foram analisadas as razões de chances dos migrantes dentro das ocupações as quais foram divididas em sete categorias de classes, as mesmas utilizadas por Erikson, Goldthorpe e Portocarrero (EGP2) (Erikson et al., 1979): (I) Profissional; (II) Administrador; (III) Não-Manual de rotina; (IVa) Empregadores; (IVb) Contaprópria; (IVc). Empregadores rurais; (V) Técnicos e supervisores; (VI) Manual qualificado; (VIIa) Manual não-qualificado; (VIIb) Trabalhadores rurais. Estas categorias já foram aplicadas no clássico estudo de mobilidade The Constant Flux (Erikson e Goldthorpe, 1993), apenas adaptando o trabalho Conta-própria (categoria IVb) para a realidade brasileira. Por falta de dados recentes sobre mobilidade ocupacional no Brasil nas pesquisas amostrais, optou-se por analisar os dois últimos anos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios-PNAD/IBGE 1988 e 1996 que trata do tema da mobilidade no Brasil.

Palavras-chave: mobilidade social, ocupação, migração.

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Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

Artigos