Calidoscópio
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<p>A revista <em>Calidoscópio</em>, Qualis A1 (2017-2020), está indexada em importantes bases de dados/diretórios. Até o ano de 2023 contou com publicação quadrimestral da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Em 2024, foram publicados dois volumes, devido a redirecionamentos institucionais da revista, que terá modificações neste ano de 2025. Sob o título <em>Calidoscópio</em>, coloca-se a concepção de Linguística Aplicada como área de conhecimento articuladora de múltiplos domínios de saber. Apresenta-se sob a perspectiva de que é possível, a partir de diferentes prismas teóricos, produzir, à semelhança de um calidoscópio, novas leituras e diferentes propostas, resultantes de diversas combinações.</p> <p> </p>Unisinospt-BRCalidoscópio2177-6202<p>Concedo à <em>Calidoscópio</em><strong> </strong>o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).</p><p>Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.</p>Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da <em>Calidoscópio</em><strong> </strong>acima explicitadas.Escrita e reescrita no ambiente universitário como processo responsivo
https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/27856
<p>O presente artigo objetiva investigar como os processos de escrita e reescrita orientada (<em>feedbacks</em>) contribuem para o desenvolvimento de uma escrita responsiva. A principal problemática que desencadeia o nosso interesse por esta pesquisa é proveniente de uma inconformidade com a reprodução do discurso de que os estudantes universitários “escrevem mal/são iletrados” ou que não estariam preparados para estarem no Ensino Superior. Dessa forma, filiados aos pressupostos teóricos de Bakhtin (2011) e seu Círculo (Volóchinov, 2018), consideramos a linguagem como forma de interação, e os enunciados/discursos, pela ótica do dialogismo e atravessados pelos aspectos socioculturais e ideológicos. Assim, é uma pesquisa de campo com abordagem qualitativa em Linguística Aplicada (Moita Lopes, 2006), parte de uma perspectiva social do letramento e está embasada nos pressupostos teóricos dos Novos Estudos do Letramento (Street, 2014 e outros), consolidados nos anos de 1990. Os resultados indicaram que os <em>feedbacks</em> são uma estratégia importante, pois possibilitam aos estudantes refletirem sobre seus atos e agir responsivamente no sentido de obterem uma aprendizagem mais significativa na produção textual.</p>Joanes Magalhães LimaDalve Oliveira Batista-Santos
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2024-12-302024-12-3022227029010.4013/cld.2024.215.01Efeitos de oficinas de estratégias de leitura na compreensão leitora de estudantes universitários
https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/27881
<p>A leitura como objeto de ensino está na base a partir da qual se propõe a pesquisa reportada neste artigo cujo objeto reside na investigação dos efeitos do ensino de estratégias de leitura – a saber: aquisição lexical, correferenciação e sumarização – na compreensão de texto no qual é exigido domínio de conhecimento de área de especialidade. A perspectiva acerca do que seja leitura e dos processos nela implicados deriva de estudos psicolinguísticos focados no delineamento desta tarefa e nos processos e atitudes implicados na compreensão. Objetiva-se explicar se e como a instrução sistemática e explícita acerca da leitura estratégica se relaciona ao comportamento e ao procedimento leitor diante de tarefa de leitura com vistas à compreensão do texto. Trata-se de estudo experimental de abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa duas turmas de curso superior em Engenharia, uma delas constituindo o grupo experimental (N = 15) e a outra, o controle (N = 14). Os resultados sugerem que a instrução formal sobre a abordagem estratégica do texto altera o comportamento leitor, o que facilita o processo de compreensão e o seu resultado.</p>Thais de Souza SchlichtingAna Cláudia de SouzaJosé Ferrari Neto
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2024-12-302024-12-3022229131010.4013/cld.2024.215.02Gêneros e avaliação de gramática em um curso de licenciatura em Letras
https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/27850
<p><span id="E674" class="qowt-font2-TimesNewRoman">Este trabalho é um recorte de uma pesquisa que tem por objetivo geral investigar a concepção de avaliação assumida em uma disciplina voltada a estudos da gramática normativa do Português no Curso de Letras de uma universidade pública, especialmente pela perspectiva dos discentes, futuros professores, que cursaram essa disciplina. Deste modo, tem-se como objetivos específicos: (a) analisar como esses estudantes compreendem a finalidade e configuração das avaliações aplicadas; (b) examinar qual o lugar dos gêneros textuais/discursivos nessas avaliações. No que se refere aos estudos sobre avaliação, buscou-se fundamentação teórica em Bachman (1997), </span><span id="E676" class="qowt-font2-TimesNewRoman">Scaramucci</span><span id="E678" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> (2006), Garcia (2009); para discutir o conceito de gênero nesse contexto, recorreu-se particularmente a princípios do Interacionismo </span><span id="E680" class="qowt-font2-TimesNewRoman">Sociodiscursivo</span><span id="E682" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> (</span><span id="E684" class="qowt-font2-TimesNewRoman">B</span><span id="E685" class="qowt-font2-TimesNewRoman">ronckart</span><span id="E687" class="qowt-font2-TimesNewRoman">, 1999, 2009</span><span id="E688" class="qowt-font2-TimesNewRoman">;</span><span id="E689" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> </span><span id="E691" class="qowt-font2-TimesNewRoman">S</span><span id="E692" class="qowt-font2-TimesNewRoman">chneuwly</span><span id="E694" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> et al., 2004). Segundo um paradigma de pesquisa qualitativa </span><span id="E696" class="qowt-font2-TimesNewRoman">interpretativista</span><span id="E698" class="qowt-font2-TimesNewRoman">, foram usados como instrumentos uma entrevista semiestruturada com estudantes, observação de aulas e análise de documentos (atividades avaliativas). Os resultados apontam que, mesmo numa disciplina focada na gramática normativa, pode ser produtivo abordar a análise linguística com base em gêneros textuais/discursivos no processo de avaliação da aprendizagem. Além disso, os tipos de avaliações a que são submetidos os estudantes têm um impacto significativo em sua própria formação docente.</span><span id="E699" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> </span></p>Clarice de Matos OliveiraMarta Cristina da Silva
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2024-12-302024-12-3022231132510.4013/cld.2024.215.03O diário de aprendizagens como instrumento de autoavaliação na formação inicial de professores
https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/27351
<p>Partindo-se das experiências construídas na disciplina Fundamentos e Metodologia em Língua Portuguesa, do curso de Pedagogia do Instituto Federal Catarinense, este artigo objetiva analisar a relação do diário de aprendizagens com a autoavaliação na formação inicial de professores. Como objeto de análise, apresentam-se três páginas de diários, construídas em 2021 e 2022, por estudantes do referido curso. No percurso da investigação, realizou-se um entrecruzamento entre materialidades (pesquisa documental) e arcabouço teórico (pesquisa bibliográfica), contando com seções teórico-analíticas subsidiadas em autores que exploram o gênero textual diário de aprendizagens, bem como as noções de avaliação e de autoavaliação. Com isso, foi possível compreender que o gênero textual diário de aprendizagens, ao proporcionar um rompimento com as predeterminações do meio acadêmico, potencializa ações de autoavaliação na formação inicial de docentes. A partir de tal prática, coloca-se em cena a experiência escolar de cada estudante, utilizando-se, assim, de resgates do passado para dialogar com o presente a fim de se construir novas possibilidades de se fazer docente num breve futuro.</p>Juliene Marques Bogo
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2024-12-302024-12-3022232634010.4013/cld.2024.215.04Narrativas autobiográficas sobre alfabetização e letramento de surdos
https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/27880
<p>Narrativas autobiográficas de pesquisadores surdos sobre seu processo de alfabetização e letramento são encontradas em trabalhos acadêmicos, momento em que alguns autores e autoras relatam suas experiências linguísticas e educacionais. Este trabalho objetiva investigar narrativas das potencialidades de letramento, a partir do relato de quem vivenciou aprendizagens significativas na língua de sinais e na escrita da língua portuguesa, durante o período de alfabetização. A análise compreende as décadas de 1960 a 1990, período em que os pesquisadores cursaram a educação básica. A partir das narrativas apresentadas, em seções introdutórias de dissertações e teses, identificam-se suas memórias de infância sobre práticas, atividades, experiências formais ou informais de letramentos nas línguas envolvidas, as quais foram organizadas em dois eixos analíticos: (a) letramento e autoria: uma escrita com propósito e (b) letramento e (con)texto: português significado a partir da língua de sinais. Por meio da leitura desses materiais, percebe-se a potência das narrativas para análises sobre o processo de alfabetização de surdos: os impasses, os desafios, os caminhos percorridos por estudantes, docentes e famílias.</p>Lia Gonçalves GurgelLodenir Karnopp
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2024-12-302024-12-3022234135210.4013/cld.2024.215.05“Apagão no ensino público”: discursos de uma reportagem jornalística on-line sobre educação na pandemia
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<p>O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados da análise de uma reportagem jornalística on-line sobre o apagão do ensino público durante a pandemia. O estudo foi desenvolvido à luz da Análise Crítica do Discurso, teoria adequada aos propósitos de descrição, interpretação e explicação de gêneros jornalísticos, que vislumbra ir além da perspectiva unilateral de uma análise linguística do texto. Assim, esta proposta se justifica pelo fato de possibilitar compreender e interpretar as questões sociais que incluem maneiras de representar a realidade. Essa análise foi conduzida a partir do modelo tridimensional: texto, práticas discursivas e práticas sociais. Os resultados evidenciam que o discurso analisado oculta a responsabilidade do Estado no cenário atual, com o reforço de estereótipos sobre o professor que reclama demais, não cumprindo seu papel pedagógico. Além disso, há uma tendência à valorização do ensino a distância e o desprestígio ao ensino público.</p>Julia Caroline Goulart BlankLuciane Sturm
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2024-12-302024-12-3022235337210.4013/cld.2024.215.06A memória e o direito de fala para além das fronteiras: produções visuais de crianças migrantes no Brasil e nos Estados Unidos
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<p>Este trabalho busca analisar o discurso de crianças migrantes em contextos de migração, focando em dois grupos: crianças venezuelanas no Brasil (4-10 anos) e crianças brasileiras nos Estados Unidos (8-9 anos). Compreender as perspectivas dessas crianças é crucial para romper com a invisibilidade a que são submetidas, reafirmando sua subjetividade. É essencial reconhecer a heterogeneidade das experiências migratórias das crianças, indo além da visão de inocência e vitimização, reconhecendo sua agência e papel nos processos de migração. Este estudo coloca a subjetividade migrante no centro, tratando crianças como sujeitos de direitos. Utilizando as noções de<em> discurso sobre</em> e <em>discurso de</em>, valoriza-se a escuta das crianças migrantes no Brasil e nos EUA, analisando a memória e o direito de fala através de desenhos e fotografias coletadas em dois projetos de pesquisa. A análise dessas produções visuais emprega a Análise do Discurso de linha materialista a partir de estudos teóricos que consideram a imagem como objeto analítico. As fotografias e desenhos analisados revelam práticas discursivas de resistência, utilizando símbolos nacionais e afetivos para se afirmarem como sujeitos transnacionais, destacando a importância da interpretação visual dos discursos infantis não-verbais.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong><strong>:</strong> Discurso; Crianças migrantes; Desenhos/Fotografias.</p> <p><strong> </strong></p> <p> </p>Camila LucenaMariana Lima Becker
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2024-12-302024-12-3022237339410.4013/cld.2024.215.08Possibilidades e potencialidades de estudos na e pela linguagem: passado, presente e futuro
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Cátia de Azevedo Fronza
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2024-12-302024-12-3022226726910.4013/cld.2024.215.00