Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD Unisinos pt-BR Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2175-2168 <p>Concedo a <strong><em>Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD)</em></strong> o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).</p><p>Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.</p><p>Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da <strong><em>Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD)</em></strong> acima explicitadas.<br /><br /></p> La preterintenzione, un istituto in concreto refrattario al principio di colpevolezza: possibili scenari de iure condendo https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28327 <p>La preterintenzione costituisce l’emblema di un ampio insieme di strumenti punitivi storicamente concepiti per punire condotte dolose da cui scaturiscano conseguenze non volute. Attraverso di essa, nonostante gli sforzi della dottrina e della giurisprudenza costituzionale, il diritto vivente trova ancora la via per semplificazioni e presunzioni orientate a favorire la responsabilità obiettiva. Il presente lavoro si propone di svolgere una disincantata disamina della giurisprudenza più recente per segnalare la distanza che intercorre tra possibili affemazioni di principio apparentemente ‘aperturiste’ alla necessaria colpevolezza ed effettivo decisum. Esso reca infine alcune proposte di riforma che, anche mediante una scissione dell’esito risarcitorio della domanda delle parti civili dalla necessaria condanna penale, possa rivelarsi maggiormente capace di sfuggire agli infausti riflessi di una tradizione ancora refrattaria ad accogliere i canoni della piena rimproverabilità del fatto.</p> Simone Faiella Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 140 172 10.4013/rechtd.2025.172.01 La mobilità nelle politiche europee: un diritto sociale per la “publicness” urbana https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28633 <p>Le città europee sono chiamate oggi a fronteggiare molteplici sfide: da un lato, si trovano a gestire un aumento significativo dell’urbanizzazione entro il 2050, dall’altro sono impegnate nel raggiungimento della completa decarbonizzazione della mobilità europea e nel percorso che mira a garantire un accesso per tutti alle aree urbane. A questo proposito, la Commissione Europea ha introdotto i c.d. Piani di Mobilità Urbana Sostenibile (PUMS) quale strumento politico per supportare i governi locali nello sviluppo di politiche che rispondano alle esigenze di mobilità e favoriscano l’inclusione sociale. I PUMS nascono senza dubbio come strumenti politici per gli enti locali ma il loro sviluppo e la loro attuazione sono affidati ad un complesso sistema di governance multilivello che quindi non rimane circoscritto alla realtà comunale ma si proietta verso l’alto fino a necessitare del supporto statale e/o europeo. In questa prospettiva, le politiche comunali si fanno promotrici di esigenze specifiche ma nel rispetto dei quadri normativi e di meccanismi di finanziamento più ampi, nazionali e sovranazionali: una struttura di governance che richiede di bilanciare le priorità municipali, più vicine ai cittadini, con obiettivi di sostenibilità globali, come la riduzione delle emissioni e l’integrazione della mobilità multimodale, definiti ad esempio a livello nazionale/sovranazionale. L’articolo presente si propone di indagare gli strumenti a disposizione degli Stati membri per inquadrare le problematiche della mobilità in una governance multilivello, secondo le indicazioni dell’UE. Il diritto alla mobilità si presenta come un diritto sociale ponendo questioni concernenti strumenti di regolamentazione, leggi, tariffe e categorie di confine che consentono o facilitano la circolazione di alcuni a scapito di altri, in chiaro contrasto con l’ideale di un diritto universale e individuale alla mobilità. Allo stesso tempo, l’aumento della circolazione di persone e merci ha generato e continua a generare numerosi problemi e costi sociali, economici e ambientali in termini di inquinamento atmosferico e acustico.</p> Anna Silvia Bruno Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 173 188 10.4013/rechtd.2025.172.02 Emergencia y salto epistémico en el estudio de casos históricos para la investigación interdisciplinar en derecho comparado https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28159 <p>La inusitada velocidad de reacción regulatoria requerida en la actualidad junto al carácter antiético de la experimentación legislativa impone al derecho comparado con mayor énfasis que nunca la tarea de asistir y alimentar al regulador con los insumos necesarios para ejercer su labor. En el contexto de pluralidad metodológica en el que se desenvuelve actualmente la disciplina, el método casuístico destaca sobre todo en el estudio y análisis de experiencias históricas de dinámicas de trasplantes legales, incorporación de instituciones jurídicas a derecho interno y armonización normativa. En este contexto, los estudios interdisciplinares de derecho comparado e historia del derecho adquieren relevancia especial porque permiten superar el actual estado de cosas en la región, lastrada por la generalización superficial y la macro-comparación epidérmica en términos de mera confrontación sintáctica con selección aleatoria y arbitraria de las entidades nacionales o sub-nacionales, así como de las categorías o parámetros susceptibles de comparación. De este salto cualitativo se derivan nuevas categorías como los estudios comparados de derecho colonial y los sistemas mixtos.</p> Johannes San Miguel Giralt Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 189 200 10.4013/rechtd.2025.172.03 Truth in the Age of Synthetic Voices: Constitutional and Private-Law Remedies for Deepfake Financial Fraud https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28682 <p>This study analyzes the emergent threat of deepfake financial fraud, where generative AI technologies allow actors to impersonate others, fabricate identities, and interfere with financial transactions. The objective is to examine the constitutional, statutory, and private-law remedies that are available for this newly developed form of deception that is evolving rapidly. Utilizing recent case law, regulatory guidance, and comparative state and international responses, the analysis assesses whether our existing legal frameworks sufficiently incurred liability on platforms, made evidentiary standards flexible, and enforced anti-money laundering regulations and know your customer requirements. The analysis will also assess private-law remedies, such as fraud, negligence, and misappropriation claims. The analysis acknowledges that there are fragmented, albeit inadequate, responses from courts, regulators, and legislatures addressing the application of deepfakes and its threats, but there remains no comprehensive system to addresses the dimensions of deepfake threats. This study recommends that a collaborative system combining regulatory oversight, private-law accountability and technological infrastructure is necessary to protect private individuals and the entire financial markets.</p> Rizaldy Anggriawan Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 201 217 10.4013/rechtd.2025.172.04 O controle judicial da discricionariedade administrativa na jurisdição constitucional https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28669 <p>Dada a complexidade da discricionariedade administrativa no contexto do Direito brasileiro e a necessidade de explorar sua evolução histórica, seu enquadramento constitucional contemporâneo e suas implicações na jurisdição constitucional, este artigo pretende elaborar uma reconstrução dos elementos do conceito levando em conta o atual estágio do Estado regulador e a jurisprudência constitucional. O problema central reside na compreensão e na interpretação dessa discricionariedade em um cenário jurídico dinâmico e intimamente dependente da criação de norma pela Administração Pública. O objetivo principal, portanto, é propor uma base para o entendimento da discricionariedade administrativa, abordando-a em dois aspectos: a) sua evolução histórica sob a influência da Constituição Federal de 1988 e sua relação com os princípios constitucionais e b) as possibilidades de controle judicial. Para tanto, adota-se a postura metodológica da filosofia-hermenêutica. Os resultados obtidos com este estudo destacam a reinterpretação da discricionariedade administrativa no contexto do Estado regulador brasileiro, especialmente na dimensão normativa, e sua relação intrínseca com os princípios constitucionais, bem como os desafios enfrentados pelo Direito Administrativo brasileiro na sua aplicação. Além disso, os precedentes analisados do Supremo Tribunal Federal demonstram um escopo ampliado de controle jurisdicional da Administração, enfatizando o respeito à supremacia constitucional.</p> Gilmar Ferreira Mendes Pietro Cardia Lorenzoni Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 218 245 10.4013/rechtd.2025.172.05 O positivismo jurídico não legitimou o regime nazista: críticas à falsa associação presente na Fórmula de Radbruch https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/20915 <p>O presente trabalho busca analisar e contestar as críticas empreendidas contra o positivismo jurídico – notadamente aquele representado por Hans Kelsen, a partir de sua Teoria Pura do Direito -, no contexto do pós-Segunda Guerra Mundial. Com a instauração do Tribunal de Nuremberg, quando as mais perversas atrocidades admitidas sob o regime nazista foram trazidas a julgamento, o juspositivismo foi posto à prova: teria Kelsen escrito uma teoria que autorizou a instauração de um sistema jurídico totalitário, a partir de uma valoração normativa apartada da epistemologia dos valores? Ao tempo em que busca desconstruir o mito da pobreza moral do positivismo jurídico kelseniano, este trabalho analisa os limites da doutrina jusnaturalista - reavivada a partir da Fórmula de Radbruch -, que, ao prever um direito anterior e superior ao <em>ius positum</em>, apresenta o risco de situar-se acima de qualquer mecanismo de controle social – podendo tornar-se, paradoxalmente, legitimadora de violações atentatórias aos próprios Direitos Humanos. A pesquisa em apreço, por ser de cunho teórico, valer-se-á da revisão da literatura já publicada acerca do assunto. Desse modo, terá um caráter bibliográfico- documental e, como marco/referencial teórico, busca na teoria dos Direitos dos Homens, repensar o conteúdo contemporâneo dos direitos positivo e natural.</p> Leonam Liziero Pollyanna Souza Oliveira Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 246 262 10.4013/rechtd.2025.172.06 Ativismo judicial e judicialização de direito sociais: uma leitura hermenêutica dos direitos fundamentais sociais no Brasil https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28150 <p style="font-weight: 400;">O presente artigo busca analisar o estado da arte na judicialização dos direitos fundamentais sociais no Brasil, visando discutir qual seria a teoria mais adequada para dar conta da realidade brasileira. Historicamente, há um déficit democrático na concretização de direitos sociais no Brasil e, para isso, a Constituição de 1988 busca remediar essa situação com um longo catálogo de garantias à população. Partindo de uma diferenciação entre judicialização de políticas públicas e ativismo judicial, destaca-se que há uma forte tendência de respostas dadas pelo judiciário em demandas sobre direitos fundamentais sociais embasadas na Teoria da Argumentação Jurídica de Robert Alexy, ensejando muitas críticas por parte de autores como Lenio Luiz Streck em razão do baixo teor hermenêutico e abertura discricionária da teoria alexyana. Como ponto de inovação, dentro do que pugnam os dois autores, ressaltou-se as contribuições teóricas de Pablo Miozzo acerca da conformação dos direitos sociais por parte do legislador infraconstitucional e a defesa de uma atividade terciária do Poder Judiciário nas demandas que envolvem políticas públicas.</p> Isadora Ferreira Neves Matheus Alves da Rocha Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 263 280 10.4013/rechtd.2025.172.07 A Teoria Democrática Decolonial e a retomada da soberania popular na Teoria Constitucional Latino-Americana https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/26993 <p>Este artigo aborda a interligação entre teoria democrática e teoria constitucional, especialmente no contexto dos movimentos constituintes na América Latina contemporânea. Examina como esses movimentos buscam redefinir a política e o direito em nações historicamente afetadas por processos coloniais e neocoloniais. A questão central é se a teoria decolonial da democracia pode ser sistematizada através da soberania popular. O estudo concentra-se em exemplos marcantes de movimentos constituintes na América Latina, como os do Haiti em 1801, México em 1917, Venezuela em 1999, Equador em 2008 e Bolívia em 2009. Esses casos oferecem uma análise profunda das dinâmicas de poder, autodeterminação e busca por formas de democracia que levem em consideração legados coloniais complexos. A pesquisa visa contribuir para a compreensão crítica da relação entre teoria democrática e teoria decolonial, explorando as possibilidades e limitações de uma teoria decolonial da democracia. Busca também lançar luz sobre como superar as estruturas de poder enraizadas historicamente para promover uma democracia autêntica e inclusiva em contextos complexos. O artigo estimula a reflexão sobre as implicações da colonialidade nas teorias e práticas democráticas, bem como a exploração de alternativas teóricas e práticas para desafiar essa herança histórica.</p> Danilo Sardinha Marcolino Lilian Márcia Balmant Emerique Ilana Aló Cardoso Ribeiro Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 281 297 10.4013/rechtd.2025.172.08 Apresentação https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28979 Anderson Vichinkeski Teixeira Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 139 139 10.4013/rechtd.2025.172.ap Contos Jurídicos e o sentido do direito https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28813 Gilberto Morbach Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 298 301 10.4013/rechtd.2025.172.09 Teoria da Indeterminação no Direito https://revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/28980 Rafael Giorgio Dalla-Barba Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito 2025-12-09 2025-12-09 17 2 302 313 10.4013/rechtd.2025.172.10