Estado e democracia: esboço de uma interpretação do habitus político brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.4013/5131Resumo
Este artigo explora a possibilidade de se utilizar a teoria das formas de governo de Montesquieu para interpretar a conduta típica do político brasileiro. Identifica-se o problema da incompatibilidade das instituições democráticas com a ação fundada no respeito ao bem público, em face da cultura brasileira. A teoria de Montesquieu é contextualizada na corrente das teorias das formas de governo de Aristóteles e de Maquiavel. A par disso, é proposta uma atualização sistemática da teoria de Montesquieu, aproximando-a do conceito sociológico de habitus, no uso de Bourdieu. Por fim, são utilizados elementos de Faoro com o objetivo de esclarecer a conjuntura política que produziu o habitus antidemocrático do político no Estado brasileiro.
Palavras-chave: democracia, habitus, política.Downloads
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