Do romance ao romance histórico: algumas considerações sobre a teoria marxista do romance de György Lukács
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.1.07Resumo
No presente texto discutiremos, em linhas gerais, as implicações histórico-sociais da análise empreendida pelo filósofo marxista húngaro György Lukács sobre o gênero romanesco. Para isso faremos uma breve retomada do contexto do surgimento de sua obra estético-literária, que surge com flagrante contraste às teorizações prévias, realizadas no campo do marxismo, sobre a referida temática. Na sequência, realizaremos uma retomada da concepção lukacsiana mais ampla do romance, destacada sobretudo no texto “O romance como epopeia burguesa”, publicado em 1935, para posteriormente adentrarmos na questão mais específica do gênero romanesco que mescla história e ficção, registrado no livro O romance histórico, publicado em 1937, ambos durante período de exílio de Lukács nos anos 1930 na União Soviética. Palavras-chave: Romance histórico; György Lukács; marxismo.
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