Afinidade, afetividade, organização: processos de mobilização de black blocs
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.1.02Resumo
Investigamos neste trabalho os processos de mobilização de black blocs para eventos deprotesto, baseados na realização de entrevistas semiestruturadas com militantes e observaçãoparticipante. Para isso, em primeiro lugar, localizamos os black blocs no campo doautonomismo, chamando atenção para a pluralidade identitária e cultural autonomista.Em segundo lugar, mapeamos as análises sobre processos de mobilização de black blocs,no Brasil e no exterior. Por fim, analisamos o conteúdo de nossas entrevistas, amparando-nos, por um lado, na literatura especializada e, por outro, nos temas emergentes dasnarrativas dos entrevistados e na experiência etnográfica. Nossos resultados convergempara a criação de três tipos inter-relacionados de mobilização de black blocs, orientados(a) pela articulação de grupos de afinidade; (b) pela organização prévia e sistemáticade blocos; e (c) pela formação espontânea de blocos a partir do compartilhamento deestados afetivos e da interação em redes sociais digitais.
Palavras-chave: Black blocs; mobilização; organização.
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