O laboratório em rede: fabricando transgênicos, construindo a sociedade

Autores

  • Felipe Vargas UFRGS/Doutorando PPG Sociologia
  • Jalcione Almeida UFRGS. Prof. Adjunto do Departamento de Sociologia. Professor e Pesquisador Produtividade CNPq nos Programa de Pós-Graduação em Sociologia Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2018.54.1.08

Resumo

A temática dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) é de grande relevância no país. Neste artigo, analisamos as práticas laboratoriais que circunscrevem a fabricação de um OGM. Três são os locais investigados, sendo um laboratório de genética vegetal e dois de biotecnologia, todos localizados no Rio Grande do Sul. Estes são descritos e analisados por meio da articulação entre seu ambiente físico e sua funcionalidade. Essa articulação é o que permite captar as passagens entre a técnica de fabricação de um trasnsgênico e os modos de construção da sociedade. Mediante observações etnográficas e entrevistas, é possível descrever como o laboratório “carrega” o transgênico sociedade afora. Mais: este recinto instaura, aí, um procedimentalismo. Analisamos como esse modus operandi se alia à emergência das controvérsias sobre essa temática, determinando, assim, o alcance da ciência no meio social.

Palavras-chave: transgênicos, etnografia de laboratório, procedimentalismo, controvérsias.

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Publicado

2018-03-20

Edição

Seção

Artigos