A modernidade vista desde o Sul Global: três contribuições teóricas recentes
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2018.54.1.01Resumo
O conceito de modernidade tem sido um dos mais discutidos nas ciências sociais desde seu processo de institucionalização nas universidades e centros de pesquisa ocidentais. No entanto, à medida que as interpretações de Durkheim, Marx e Weber e, mais contemporaneamente, as de Giddens, Touraine e Habermas, foram se tornando hegemonicamente clássicas no interior das ciências sociais, acumula(ra)m-se, amiúde, a suas margens, debates em torno de seus limites e alcances, bem como de seus problemas. Entre tais debates, o presente trabalho pretende destacar os aportes de Walter Mignolo, Kuan-Hsing Chen e de Salman Sayyid, cujas reflexões teóricas sobre a modernidade têm ensejado a emergência de uma série de problemáticas até então não abarcadas pelas teorias europeias ditas clássicas. Em seu conjunto, os três autores contribuem para desvelar as forças envolvidas na definição da modernidade pelas quais a materialidade de seu apelo moral como exclusividade europeia e como destino inexorável de toda a humanidade se afirma.
Palavras-chave: colonialidade, modernidade, eurocentrismo, Sul global.
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