A pirataria como campo de possibilidades: apropriações materiais e simbólicas em diferentes sentidos

Autores

  • Fernanda Martinelli Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.1.08

Resumo

Este artigo discute situaço?es vivenciadas em uma pesquisa sobre o consumo de bens de luxo piratas. São fragmentos representativos para pensar (i) a relação de classes sociais, em especial as camadas me?dias urbanas, com o consumo de marcas famosas e o tema da pirataria, e (ii) como os objetos, suportes desses emblemas, estão imersos nas relaço?es sociais, como são ofertados e acessados, e como acontecem as interaço?es em torno deles. O objetivo e? refletir sobre diferentes contextos em que a pirataria atravessa trajeto?rias de vida, a partir da noção de campo de possibilidades discutida por Gilberto Velho (2003b). Nesse percurso, observamos como as dimenso?es do consumo, do trabalho e da produção, embora conectadas, evidenciam significados particulares sobre a pirataria que impactam na formulação de projetos individuais e na pro?pria produção social da diferença.

Palavras-chave: pirataria, cultura material, interação social.

Biografia do Autor

Fernanda Martinelli, Universidade de Brasília

Professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, com doutorado em Comunicação e Cultura pela UFRJ e mestrado pela mesma instituição. Participa do Núcleo de Pesquisa em Mídia e Política (Nemp/UnB), da Coordenação Interdisciplinar de Estudos Contemporâneos (CIEC/UFRJ/CNPq) e do Grupo de Pesquisa Cultura, Mídia e Política (CNPq).

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Publicado

2017-03-03

Edição

Seção

Dossiê: Mercados culturais