Séries literárias juvenis: autoria e circulação da cultura
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.1.06Resumo
Observando o fenômeno da circulação cultural desde a edição brasileira, o artigo propõe uma reflexão sobre o estatuto da autoria nas séries literárias contemporâneas destinadas aos jovens. Estabelece como ilustrativa a carreira da escritora Paula Pimenta. A hipótese apresentada é a de que o regime de autoria literária estabelecida fora dos espaços de mediação crítica, dos prêmios e selos de recomendação para o uso nas escolas traz a mudança do paradigma nacional para o transnacional, a começar pelo engajamento e reconhecimento de amplas comunidades de leitores organizadas nas redes sociais. A visibilidade do escritor, que intervém no processo de criação, intriga e estrutura narrativa dos romances, do mesmo modo que a autonomia do leitor em escolher ilegitimamente seu livro e acompanhar por anos a fio as aventuras de heróis recorrentes, fora da escola, constitui um novo problema. O que está em jogo é a psicogênese de uma aprendizagem.
Palavras-chave: circulação cultural, autoria literária, séries juvenis.
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