Protagonismo juvenil e capital humano: uma análise da participação política da juventude no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2014.50.2.04Resumo
Este artigo analisa, a partir do referencial da psicologia social, como a participação política da juventude é problematizada nos discursos que têm constituído o campo de formulação e implantação das políticas públicas para a juventude. O ano de 1985 foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) “Ano Internacional da Juventude”, momento em que o papel político dos jovens foi exaltado em prol do desenvolvimento social não só dos países em desenvolvimento, mas também dos países desenvolvidos. Neste sentido, inspirados pelo referencial genealógico foucaultiano, analisamos como a relação entre juventude, desenvolvimento social e participação política aparece no campo de interesses de agências de cooperação internacional e Organizações Não Governamentais. O protagonismo juvenil e o voluntariado serviram como analisadores desse processo, em que pretendemos demonstrar que ambos se relacionam diretamente, prescrevendo aos jovens modos de ser e de agir. A noção de capital humano foi utilizada, permitindo-nos indicar que a ação política e social dos jovens pode ser vista como uma espécie de investimento em si mesmo e um modo de subjetivação.
Palavras-chave: protagonismo juvenil, capital humano, políticas públicas.
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