70 anos da guerreira: a mestiçagem brasileira na tradução musical de Clara Nunes

Autores

  • Expedito Leandro Silva Unisa- Universidade Santo Amaro GEPRACC - Grupo de Estudos de Práticas Culturais. Contemporâneas - PUC/SP

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2014.50.1.06

Resumo

Clara Francisca Gonçalves Pinheiro. Nome artístico: Clara Nunes. Em 12 de agosto de 2012, teria completado 70 anos a guerreira, mineira de Paraopeba. Sua convivência familiar, no âmbito da cultura e da religião popular, contribuiu desde cedo na formação musical da artista, isto é, ampliando seu contato musical com o universo das culturas populares. Nesse sentido, suas canções passaram a dialogar com o mundo do samba e com o universo das religiões afro-brasileiras. Entre as músicas que mais se combinam com o perfil da artista, destacamos “Canto das Três Raças e “Brasil Mestiço Santuário da Fé”, interpretadas por ela e lançadas no mercado fonográfico na década de 1980, cuja letra e interpretação retratam com muita precisão o contexto social e etnológico brasileiro. Entretanto, os clamores do povo e suas manifestações musicais retratados nas canções compreendem um ideário de nacionalidade cuja identificação é a mestiçagem brasileira. Ou seja, tem-se a cultura do índio, do branco e do negro.

Palavras-chave: música popular, mestiçagem, religião, afro-brasileira.

Biografia do Autor

Expedito Leandro Silva, Unisa- Universidade Santo Amaro GEPRACC - Grupo de Estudos de Práticas Culturais. Contemporâneas - PUC/SP

Possui doutorado em Ciências Sociais/Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2009), mestrado em Comunicação e Mercado pela Faculdade Cásper Líbero (2000) e graduação em Estudos Sociais com Habilitação em História pela Universidade Guarulhos (1992). Graduação em Ciências Sociais(2012) Universidade Metropolitana de Santos.

Atualmente é professor da Universidade de Santo Amaro. Faculdade de Comunicação Social. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisa das Práticas Culturais Contemporâneas PUC-SP e Grupo de Pesquisa em Comunicação: Comunicação, Mídia e Sociedade UNISA-SP.

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Publicado

2014-04-04

Edição

Seção

Dossiê: Novas representações do Brasil e da brasilidade