Os movimentos sociais na crise financeira global: questões e polêmicas

Autores

  • Leonardo de Araújo e Mota Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2013.49.3.08

Resumo

Nos anos 1990, surgem os movimentos antiglobalização contestando os efeitos das políticas neoliberais e suas consequências sociais, organizando várias manifestações de protesto em Seattle (1999), Gênova (2001), Nova York (2002), tendo como alvo instituições como o grupo do G-8 ou a Organização Mundial do Comércio (OMC). Após a crise financeira de 2008 nos Estados Unidos, outros movimentos sociais de resistência ao capitalismo tomaram as ruas de cidades norte-americanas e europeias, entre os quais estão os Indignados (Espanha), Occupy Wall Street (EUA) e Geração à Rasca (Portugal), entre outros. O objetivo deste artigo é efetuar uma análise teórica, de natureza bibliográfica, utilizando autores contemporâneos das Ciências Sociais, sobre os movimentos surgidos após a crise financeira de 2008, situando-os no contexto das mutações do capitalismo contemporâneo. Nossa análise conclui que, apesar do aumento da incidência de tais movimentos sociais em âmbito mundial, o atual contexto econômico recessivo ainda provoca elevados índices de desemprego nos países mais afetados, o meio ambiente continua ameaçado, e os partidos políticos sofrem uma forte crise de representatividade junto à sociedade civil.

Palavras-chave: movimentos sociais, crise financeira, capitalismo contemporâneo.

Biografia do Autor

Leonardo de Araújo e Mota, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Estadual da Paraíba (PPGDR/UEPB)

 


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Publicado

2013-10-31