Periferia e centro comunitário: experiências do habitar e a vida de uma organização comunitária
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2013.49.3.07Resumo
Este artigo objetiva refletir sobre como as experiências vivenciadas por moradores da periferia de uma cidade dão vida a organizações populares como um centro comunitário e influenciam nas formas de atuação dessas entidades. Nesse sentido, as reflexões aqui apresentadas fazem uso de, e tentam interpretar, com outra problematização, dados levantados em um estudo de caso desenrolado no Centro Comunitário São Paulo, em Icoaraci, distrito administrativo da cidade de Belém (PA). Ressalta-se ainda o embasamento teórico-metodológico a partir da análise de fenômenos como a segregação socioespacial, espoliação urbana, redes familiares, região moral e falas do crime em um espaço na (e de) periferia. Dessa forma, a entidade e suas ações são aqui percebidas como um espelho da vida nas ruas, sendo influenciadas tanto pelas carências locais (em infraestrutura urbana e serviços diversos) quanto pela existência de uma intensa sociabilidade que agrega os moradores do bairro periférico Campina de Icoaraci no espaço do Centro Comunitário.
Palavras-chave: processos coletivos, periferia, vida cotidiana.
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