A economia criativa e o campo étnico-quilombola: o caso Kalunga
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2013.49.3.03Resumo
A postura e as práticas de cada ator do campo étnico-quilombola geram possibilidades e constrangimentos institucionais, que orientam os sentidos dos moradores da comunidade Kalunga, segundo o arbítrio de seus respectivos habitus historicamente formados, mas contornados pelos saberes acessados ao longo do desenvolvimento ontogenético. São essas redes de interdependência que serão analisadas a seguir, visando compreender como os saberes são adquiridos e reacomodados, num ambiente de lutas entre diretrizes que visam a atender as demandas racionalistas e interessadas do mercado aos moldes liberais, gerando falso reconhecimento numa perspectiva formalista de igualdade, e entre diretrizes que buscam valorizar a particularidade desses grupos, numa tentativa de gerar reconhecimento e autonomia identitária, numa perspectiva comunitarista do multiculturalismo, que habilita a economia criativa. Os embates entre essas posturas geram desafios para a gestão desse emergente setor, que serão analisados a seguir.
Palavras-chave: economia criativa, identidade Kalunga, reconhecimento.
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