Museus, liberalismo e indústria cultural

Autores

  • Myrian Sepúlveda dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2011.47.3.01

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar as práticas culturais desenvolvidas pelos museus ao longo de diferentes períodos, procurando compreender as diferentes dimensões das instituições e as contradições inerentes a elas. Inicialmente, é destacado o papel social dos museus reforçando o imaginário nacional-popular na década de 1930, no período pós-guerra e ao longo da ditadura militar. Em seguida, são analisadas as adaptações dos museus às leis de mercado e o desenvolvimento de seu potencial econômico para cumprir funções de inclusão social e fortalecimento de identidades específicas. Questiona-se se as diferentes dimensões presentes nos museus podem coexistir ou se valores estéticos foram abandonados em função das adaptações ao mercado e à política.

Palavras-chave: museus, política cultural, mercado, identidade, nação.

Biografia do Autor

Myrian Sepúlveda dos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Sociologia pela New School for Social Research. É professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Suas publicações incluem diversos livros e artigos sobre teoria social, memória coletiva, políticas culturais e, mais recentemente, sistema penitenciário.

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Publicado

2011-10-17

Edição

Seção

Dossiê: Memória e Sociedade