Dez anos de Seattle, o movimento antiglobalização e a ação coletiva transnacional
DOI:
https://doi.org/10.4013/168Resumo
Dez anos depois dos protestos em Seattle, em 1999, propõe-se, neste artigo, realizar um balanço sobre o movimento antiglobalização. Partimos da hipótese de que, durante esse tempo, o movimento antiglobalização demonstrou uma importante capacidade de organização, de mobilização e de incidência no cenário internacional. Na atualidade, vive uma etapa de crise como ator, mas grande parte de seu legado já é assumido como um novo marco de ação coletiva transnacional. Para concretizar esta análise, o artigo apresenta o movimento antiglobalização e suas características e inclui sobre esta uma breve discussão conceitual e terminológica; explica o processo de emergência e analisa os principais ciclos e agendas do movimento; estuda os primeiros sinais de esgotamento do movimento antiglobalização e a argumentação de que há, também, para além da crise daquele, uma crise conceitual ao explicar o novo ativismo transnacional. Finalmente, este estudo faz uma reflexão sobre alguns dos desafios enfrentados pelos movimentos globais na atualidade.
Palavras-chave: ação coletiva transnacional, movimento antiglobalização, movimentos sociais globais, Seattle.
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