Risco Sistêmico e a Convergência das Práticas Contábeis: Um Estudo da Relação em Países Integrantes do ANZCERTA, do BRICS e do G7
DOI:
https://doi.org/10.4013/base.2021.182.05Palavras-chave:
Risco Sistêmico. Beta. IFRS. Qualidade da Informação Contábil.Resumo
Este trabalho analisou o impacto da adoção das IFRS no Risco Sistêmico em 11 países integrantes do ANZCERTA, BRICS e G7, no recorte temporal de 2000 a 2015, partindo dos pressupostos que a adoção da IFRS pode afetar a qualidade da informação contábil e a informação contábil tem relação com o risco sistêmico. Nesse sentido, para se analisar essa relação, foram definidos, como amostra, os seguintes países: Canadá; França; Alemanha; Reino Unido; Itália; Brasil; Rússia; China; África do Sul; Nova Zelândia e Austrália. Assim, para a estimação dos Betas dinâmicos dos mercados, representantes do risco sistêmico, foram coletados os índices de mercado principais dos 11 países estabelecidos como amostra. Os dados acerca dos índices foram coletados a partir do Yahoo Finance. Os cálculos dos retornos tomaram como base o índice mundial MSCI e o índice de cada país, para, então, chegar na estimação do Beta. Para isso, utilizou-se o modelo GARCH no período de janeiro de 2000 a setembro de 2015. No estudo do Beta estimado no Pré e Pós-IFRS foi utilizada a regressão quantílica. Os resultados deste trabalho apontam indícios de que a adoção das IFRS afeta o risco, pois, embora o risco não tenha sido afetado na mesma direção para todos os países, houve diferença estatisticamente significante para a maioria. Observou-se, ainda, que os países se comportam diferentemente com relação ao Pós-IFRS – o que pode ser justificado por aspectos culturais e econômicos. Considera-se como principais contribuições dessa pesquisa a inferência que os sistemas contábeis com a adoção das IFRS estão fornecendo informações com maior capacidade informacional, refletindo na redução do risco de mercado.
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